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Cabelereira Sênior
06/11/2023
4 min. de leitura
E aí, tricolor! Se você é daqueles que vibra com cada gol do Fluminense e tem o coração verde, branco e grená, certamente está exultante com nossa campanha histórica na Libertadores.
Exorcizando os fantasmas do passado, pudemos, enfim, gritar: É CAMPEÃO! E a Glória Eterna nunca foi tão doce. Como já revivemos toda a nossa história na competição no artigo: O Fluminense na Conmebol: Uma história de paixão e determinação, chegou o dia de celebrarmos a nossa trajetória na temporada que nos consagrou como campeões da Libertadores!
O Fluminense foi sorteado no Grupo D da Libertadores, junto com River Plate, Sporting Cristal e The Strongest. O início foi promissor, com três vitórias nos três primeiros jogos. No entanto, a fase tranquila se transformou em desafio, já que o tricolor não venceu as últimas três partidas, encontrando-se em um grupo onde todos os times poderiam se classificar na última rodada. Veja como foi:
Sporting Cristal 1 x 3 Fluminense (João Grimaldo; Cano 2x e Vitor Mendes) - Lima, Peru
Fluminense 1 x 0 The Strongest (Nino) - Rio de Janeiro, Brasil
Fluminense 5×1 River Plate (Cano 3x, Arias 2x; Beltrán) - Rio de Janeiro, Brasil
The Strongest 1 x 0 Fluminense (Triverio) - La Paz, Bolívia
River Plate 2 x 0 Fluminense (Beltrán e Barco) - Buenos Aires, Argentina
Fluminense 1 x 1 Sporting Cristal (Cano; Brenner) - Rio de Janeiro, Brasil
Argentinos Juniors 1 x 1 Fluminense (Gabriel Ávalos; Samuel Xavier) - Buenos Aires, Argentina
Fluminense 2 x 0 Argentinos Juniors (Samuel Xavier e John Kennedy) - Rio de Janeiro, Brasil
Fluminense 2 x 0 Olimpia (André e Cano) - Rio de Janeiro, Brasil
Olimpia 1 x 3 Fluminense (Zabala; John Kennedy e Cano 2x) - Assunção, Paraguai
O Fluminense arrasou, garantindo seu lugar na grande final contra o Boca Juniors ao superar o Internacional com um placar agregado de 4 a 3 na emocionante semifinal. No primeiro jogo, mesmo com um jogador a menos desde o primeiro tempo, o Time de Guerreiros mostrou sua garra ao empatar em 2 a 2 no Maracanã. E na partida de volta, em um verdadeiro espetáculo no Beira-Rio, em Porto Alegre (RS), o Tricolor virou o jogo e venceu por 2 a 1, com gols incríveis de John Kennedy e Germán Cano!
A vitória foi recheada de tensão e mexeu com o coração até do torcedor mais tranquilo. O medo de 2008 se repetir, de mais uma vez só chegar no “quase”. Mas não dessa vez. 2023 foi o ano marcado pelas primeiras vezes e, assim como a Copa do Brasil do São Paulo, a Libertadores do Fluminense já era realidade.
O Fluminense começou o jogo com total controle da bola, trocando passes em busca de abrir o placar. A primeira tentativa veio aos 13 minutos, com Marcelo cobrando falta e Cano cabeceando, mas o goleiro defendeu. Aos 20 minutos, Arias passou para Cano, que chutou, mas sem muito perigo. A pressão deu resultado aos 35 minutos: Keno cruzou para Cano marcar, levantando a torcida no Maracanã.
Na segunda etapa, o Fluminense continuou dominando, criando oportunidades. Keno e André tentaram, mas o goleiro adversário estava atento. O Boca Juniors empatou aos 27 minutos, mas o Fluminense seguiu lutando. Aos 49 minutos, Diogo Barbosa quase marcou, mas a bola foi para fora.
Na prorrogação, o Fluminense manteve a energia. Aos 9 minutos, John Kennedy marcou após jogada de Keno. E ao longe se ouvia: É CAMPEÃO!
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